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O pôr do sol no Capivari Mirim

Grupo no cume do Capivari Mirim

A gente pode subir a mesma montanha dezenas de vezes. Nunca, nunca, uma ascensão será igual a outra. Esta deve ser uma das magias de caminhar. E foi assim, em nossa última hiking, quando subimos o Capivari Mirim para apreciar a serra e o pôr do sol, lá do topo.

Começamos a caminhada a tarde, por volta de 15h30, conforme o previsto, para chegarmos com tempo de folga para o crepúsculo. Aquela esticada nos músculos antes de iniciar, sempre, para evitar lesões e dores. E com sol na serra, iniciamos a caminhada.

A trilha agradável no começo logo dá lugar a uma subida mais íngreme e coloca à prova nossos caminhantes. A Kherolim Cintia que estava há um tempo sem ir para a serra, logo sentiu os reflexos. Pensou em desistir, e que atire a primeira pedra quem não sente essa vontade volta e meia, mas apoiada por todo o grupo ela se encheu de coragem e partiu para a escalaminhada. Vencemos um trecho fatigante, com inclinação perto de 45 graus, com muita fibra e resistência.  

E quando a turma pensou que o mais difícil tinha passado, chegamos ao paredão. Uma pequena muralha da montanha, com quase 4 mts e perto de 90 graus de inclinação, que precisamos transpor sem grampos ou cordas. Ali, seu “nível aventureiro” é mesmo colocado à prova, hehehe!

Nesta hora, a Sil Alessi indagou ao grupo se não era melhor ver o pôr do sol dali mesmo, pois a visão já era espetacular, ;b. A Flávia Pracidelli, já foi encarando e explicando que de longe parecia mais difícil e incentivou a turma. Dali em diante, todo mundo subiu muito bem o paredão. Coisa linda! Confere as pic’s!!

       

Superados os dois maiores obstáculos cada um, e todo o grupo, estava muito mais forte. Começaram as rampas, formadas pelos milenares granitos, alternadas com a vegetação de altitude, aquele capim lindo e suas flores resistentes…

Espécie da sempre viva

A vista para a imensa represa do Capivari mudava a cada novo mirante ou parada, foram vários ângulos.

Sil, Lígia e Kherolim

Já avistávamos o Capivari Grande quando as nuvens começaram a aparecer e serpentear por entre as pequenas cordilheiras da serra! A vontade de conquistar aquele cume era maior do que qualquer cansaço ou dificuldade. A Flávia e o Rodrigo Roehrig sempre à frente, com uma garra incontável. Tanto que foram os primeiros a alcançar a altitude máxima perseguida nesta hiking: os 1.559 metros do nível do mar.

Flávia e Rodrigo, no cume

O sol ainda demoraria se pôr, chegamos perto das 19h ao cume, teríamos 45 minutos para apreciar sua sempre bela saída de cena, não fossem as nuvens. A névoa o encobriu, em parte, mas nos mostrou um outro espetáculo no céu. Lá em cima, celebramos a conquista, registramos nossa passagem no caderno de cume, agradecemos e apreciamos com muito amor, toda a paisagem!

            

Pensa que terminou? Nada! Até aqui era só a metade de nossa aventura. Iniciamos a descida e para baixo é sempre mais fácil, certo?!?. O lusco fusco foi dando lugar a noite, era hora de pôr pra funcionar nossas lanternas. Da metade pro fim fluiu um papo filosófico profundo, protagonizado por nossas admiráveis mestre e doutoura, Flávia e Sil. E também pela Lígia Maria, que no momento está com outros projetos ;b. Quanto conhecimento dessas admiráveis mulheres o grupo teve o privilégio de experimentar. E no melhor cenário!

Retorno noturno

Enfim, foi um dia daqueles! Para ficar guardado em nosso corações, gravado em nossas almas e agora eternizado aqui no blog da Salto Alto. Assim, poderemos relembrar sempre, falar de nossas peripécias para os netos ou simplesmente compartilhar com quem a gente quer bem!

Caixa de cume / Arquivo SA
Vista para o Pico Paraná pela face norte / Arquivo SA

É isso, até a próxima aventura caminhates!!!

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