Estamos voltando às atividades na natureza sim, mas com toda segurança que o momento exige
Reinventar a forma de trabalhar foi uma de nossas ocupações durante os longos 5 meses de afastamento social e pausa nas atividades de Montanha e Ecoturismo, por causa do Corona Vírus. Dentre estas ações está uma das mais inspiradoras, a união de empresas do setor para enfrentar essa crise sanitária sem precedentes.
A Rede de Ecoturismo do Paraná (REDE) nasceu para reunir empresas e guias de Turismo de Aventura e Ecoturismo devidamente registrados no Ministério do Turismo e Cadastur. Juntas, inicialmente oito, essas empresas visam oferecer serviços de qualidade, pautados em uma agenda comprometida com o Mínimo Impacto, a Segurança e uma série de premissas necessárias no segmento.
Uma das primeiras iniciativas da REDE foi elaborar um protocolo de cuidados especiais em tempos de pandemia e contenção da COVID-19. As ações indicadas nesse documento sugerem a retomada das atividades baseadas numa “desescalada”, ou seja, uma reabertura gradual dos parques estaduais e demais atrativos turísticos.
O Protocolo foi elaborado com base nas diretrizes das instituições que regulam ou têm influência sobre o setor e autoridades de saúde locais, nacionais e internacionais: FEPAM, CPM, PARANATUR, SESA, CBME, MTUR, MS, UIAA e OMS.
A iniciativa tem como objetivo auxiliar as pessoas que, na retomada de roteiros junto à natureza, irão procurar por empresas de turismo de aventura que assegurarem o cumprimento de requisitos de higiene e limpeza para prevenção da Covid-19, garantindo a integridade do participante.
A REDE desenvolveu este selo, o qual será usado pelas empresas integrantes do grupo e
que praticam o Protocolo de Segurança. Caso alguma das
empresas não cumpra o Protocolo será advertida e, caso recorra em segunda advertência, será convidado a se retirar do grupo e impossibilitado de utilizar o citado selo.
O selo “Ecoturista Seguro” é uma chancela que as empresas seguem as
seguintes orientações:
Protocolos de segurança completo
RAIO DE AÇÃO E CONTENÇÃO DE RISCO
- As agências e guias de turismo deverão atuar, preferencialmente,
dentro de um raio aproximado de 200 km desde a cidade de sua
sede. - Não poderão atuar em regiões com lockdown determinado ou
áreas de alerta de propagação acentuada do vírus, seguindo
informações disponibilizadas por órgãos responsáveis de saúde. - Não poderão atuar em áreas ambientais com acesso vetado por
decretos estaduais ou municipais. - Devem priorizar cordilheiras mais acessíveis e outras áreas de
esportes da natureza que fique abaixo do limite de desempenho
pessoal e do grupo, para evitar necessitar um resgate e assim
sobrecarregar o Sistema de Saúde. - Devem exigir e monitorar com rigor o cumprimento dos protocolos
de desinfecção e higienização dos veículos fretados das
empresas prestadoras de serviço, como vans e micro-ônibus,
conforme preconizam a ANTT, DER e OMS. - Priorizar grupos reduzidos nesta primeira etapa.
- Exigir o uso de máscaras dentro dos transportes e espaços
públicos.
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES BÁSICOS
- Orientar ao cliente a fazer atividades apenas se gozar de plena
saúde ou não ter tido contato/sintomas de coronavírus nos
últimos 15 dias. A autodeclaração de saúde deve ser assinada
por todos os participantes da atividade . - Recomendar o uso de itens pessoais, mas também dispor de
máscaras sobressalentes para as equipes e clientes para o caso
de necessidade. - Recomendar o uso pessoal e também dispor de álcool gel 70%
para as equipes e clientes, orientando o uso frequente durante o
deslocamento terrestre e atividade. - Orientar ocupação intercalada dos assentos, sempre que
possível, e ocupar o mesmo assento após as paradas. - Realizar a desinfecção de equipamentos compartilhados pela
equipe (como bandeiras, rádios comunicadores, kits de primeiros
socorros, etc), sempre antes e após as atividades. - Fornecer treinamento específico para os condutores e demais
participantes da equipe.
CUIDADOS DURANTE AS ATIVIDADES
- Recomendar o uso de máscaras e álcool em gel 70% durante as atividades.
- Manter distanciamento de 2 metros entre participantes durante as atividades, salvo familiares e pessoas de convívio diário.
- Evitar contatos como abraços e apertos de mãos.
- Evitar o compartilhamento de bebidas e alimentos.
- Evitar a troca de objetos como bastão, câmeras fotográficas, celulares, etc.
- Reforçar as medidas de higiene a cada passagem em pontos comuns da trilha como vias ferratas, correntes, cordas e etc.
- Evitar aproximação com a comunidade local sempre que possível e quando necessário fazê-la, utilizar máscaras e manter a distância mínima.
- Reforçar as medidas de higiene a cada parada em ambientes de grande circulação como paradouros, postos, etc.