Ao lado de outras 35 expressões culturais do mundo, escalar montanhas foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade no último dia 11/12, na reunião anual do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO em Bogotá, na Colômbia.
A candidatura foi feita em conjunto com comunidades de montanhistas e guias da França, Itália e Suíça, com objetivo de promover o esporte de alta montanha.
Segundo a Unesco, o montanhismo “requer habilidades físicas, técnicas e intelectuais, caracterizado por uma cultura compartilhada familiarizada com os ambientes de alta montanha, a história da escalada e valores associados”.
Outro fator que levou o alpinismo a se tornar um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade foi também o fato de “envolver o conhecimento do ambiente natural e um forte espírito de equipe. A maioria dos membros da comunidade pertence a clubes alpinos, que atuam como uma força motriz para a cultura alpinista”, disse a UNESCO.
A adoção de princípios éticos de cada alpinista de não deixar vestígios na natureza, fornecer ajuda aos outros alpinistas, a contemplação da beleza das paisagens e a íntima relação com a natureza também são práticas do alpinismo que o levaram a receber o título.
A conquista, claro, deve alcançar todas as faces do montanhismo. Se estendendo para o Andinismo – praticado nos Andes, o Himalaísmo – praticado no Himalaia, o Marumbinismo – praticado no nosso Marumbi. E por que não, todas as atividades de montanha abaixo dos 2.500 metros, afinal são todas atividades irmãs. É sem dúvida, uma ótima notícia para o montanhismo.
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